terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A Vida é um Saco Plástico

Os últimos dias têm sido tão cansativos!... Até mesmo pensar tem sido um trabalho árduo. Não sei definir se esse seria só um cansaço mental ou algo mais parecido com preguiça... Que seja!

Nessa minha lassidão mental, ao tentar pensar um pouco na vida, acabei por trilhar caminhos da mais pura filosofia de botequim. Não, eu não estava cercado por tremoços, torresmos, ovos de casca colorida e cerveja em copo sujo. Eu estava em casa quando tal pensamento surgiu como a mais veloz corrida do Rubens Barrichelo: devagar e quase parando. Meu corpo estava aqui, mas minha mente estava em algum boteco – desses mais sujos – onde o dono do “respeitável” estabelecimento usa o mesmo pano de enxugar louça para colocar sobre o seu ombro já tão suado.

Mas voltemos à filosofia e deixemos o botequim: a base de todo o meu pensamento filosófico é um saco plástico (como esses de supermercado). Veja bem, a vida é como um saco plástico! Isso não é incrível? Eu não me orgulho deste pensamento, mas fazer o quê?

Traçando essa analogia eu descobri o seguinte: quando o saco plástico está vazio, qualquer leve lufada de vento o leva embora sem rumo e sem destino (assim como a vida quando está vazia); quando o saco plástico está cheio demais, quando comporta uma capacidade maior do que deveria, ele simplesmente se rompe e fica inutilizável (assim como a vida se desfaz quando cometemos contínuos excessos). A sabedoria está em não ter o saco plástico vazio, mas também não deixá-lo ficar muito cheio, assim ele não se rompe e também não se perde. A vida é exatamente da mesma forma: precisa de um ponto de equilíbrio (nem 8 e nem 80).

Neste momento os leitores pensarão “Ah! Era isso?”. Em seguida ficarão na dúvida se esta é uma idéia séria ou estapafúrdia, se estou tentando passar uma mensagem positiva através de um texto leve ou se estou gozando de todos – nem eu sei ao certo, então tirem as suas próprias conclusões! A única certeza é que eu precisava espalhar essa idéia, como se fosse um desabafo, pois é muito melhor manter o meu saco vazio e intacto do que deixá-lo cheio até se romper... Haja saco!

3 comentários:

Nayara Oliveira disse...

Se levarmos sob o ponto de vista do saco perante o tempo, pode ser que no final ele não deva ficar cheio e nem vazio, mas não gosto da idéia de um saco plástico ser a base do pensamento filosófico, pois se fosse
na Irlanda vc pagaria 0,15 euros pra pensar em pensar, ou em países como a França ou Taiwan seria banido pensar, na Inglaterra seria moda pelo menos, mas como estamos no Brasil, e não temos provas que as sacolas plásticas façam dano algum ao ambiente.
No entanto é uma boa reflexão, pois se comparado a nossa vida com a utilidade das sacolas de plásticos, podemos comparar a resistência e o material a nossa fragilidade...

Dani, vc está muito bem!!!

Anônimo disse...

Visitar esse blog, e encontrar minhas ideias... Ideias essas residindo em outra pessoa...
O q posso dizer...
Adorei...
Uma boa tarde a ti...

Anônimo disse...

Olha, manter o saco meio vazio e meio cheio ao mesmo tempo às vezes é dificil pra caramba.Eu diria que estouramos alguns sacos plásticos durante a vida e deixamos outros voarem.Por isso concordo quando você diz "Haja Saco!"

beijos