Rosa ligou para o número que Cristóban havia deixado com ela, era o telefone de um amigo da embaixada do México na Guatemala chamado Jorge Ramirez. Cristóban era de uma equipe médica da Cruz Vermelha que atuava com a ONU no auxílio humanitário às vítimas do furacão. Antes da América Central, ele havia trabalhado com a Cruz Vermelha em Ruanda, Serra Leoa, Angola e Timor Leste. Diante da devastação das guerras civis que ele presenciara, aquele era um cenário menos chocante (apesar de caótico).
Ele ligava periodicamente para a casa do pai a fim de ter notícias de todos sem que sua família soubesse. Rosa contava a ele tudo o que acontecia, principalmente com Ernesto (com quem se preocupava muito), mas havia pedido à governanta que ligasse apenas em uma urgência. Ao receber a ligação na embaixada, Jorge pegou o seu carro foi imediatamente a procura do amigo.
– Cristóban! Ainda bem que eu o achei...
– O que houve Jorge, porque está aqui?
– Ligaram da sua casa... Aconteceu alguma coisa com o seu pai.
– Não, amigo. Mas ela parecia estar aflita.
– Jorge, eu consegui uma liberação da equipe por sete dias. Preciso de um avião para voltar ao México.
– Cristóban, há um avião da força área retornando essa madrugada para a cidade do México. Eu consigo colocá-lo nesse vôo.
– Obrigado, Jorge! Eu fico lhe devendo essa.
– Não deve nada Cristóban, você já me ajudou bastante.
2 comentários:
Aii vai apanhar de varra....
Aaaaaaaaaaaaah
tô acompanhando como novela mesmo HIUhaiUAHiuahIUA
tá ficando muito bom, Daniel.
beeeijo
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