De fato parece que ele sofre de algum mal inexplicável – toma medicamentos fortes várias vezes ao dia para aliviar as suas dores – mas o que ficou sem explicação foi ele afirmar que usa todo tipo de drogas ilícitas justamente para evitar essas dores. Não posso tirar conclusões precipitadas, mas ao que tudo indica essa é a desculpa mais esfarrapada que eu já escutei. Fico preocupado com essa amiga porque ela tem um bom coração e temo que se machuque ao tentar ajudar uma pessoa que certamente requer auxílio especializado (se é que ele realmente deseja ser ajudado).
Este acontecimento me fez pensar porque certos indivíduos procuram o caminho da auto-destruição sem nenhum motivo aparente. A vida não pode ser tão descartável assim. Foi então que eu me dei conta que talvez isso aconteça quando não temos nenhum objetivo, quando não temos nada pelo qual vale a pena viver.
A existência de cada um de nós é como um barco em alto mar e se você resolve pular antes de chegar ao destino, certamente vai morrer: deixar o barco já é meio caminho para uma sentença de morte. Talvez alguns saltem da embarcação por ela ter ficado à deriva ou porque são incapazes de acertar os lemes no rumo correto, talvez o façam por serem fracos demais para enfrentar as tempestades, as grandes vagas e a falta de ventos.
O meu barco (ou minha vida) em nada faz lembrar um navio de cruzeiro, mas não podemos perder a esperança e, acima de tudo, o bom humor ao enfrentar os revezes. Às vezes é preciso lançar âncora, tomar um bom gole de rum, cantar uma velha música de corsário e gritar “Yo-ho” a toda força. É essencial manter o moral elevado!
É evidente que mais cedo ou mais tarde o meu navio vai afundar, seja por estar velho demais ou por sofrer algum acidente. Isso acontecerá com todos nós, sem exceções, mas deixar o barco no primeiro sinal de dificuldade – como fazem os ratos – não é a solução dos problemas.
Pensando ser imprescindível tirar um sarro da vida eu decidi que quando o meu navio estiver com os dias contados, balançando de um lado ao outro – e a vida estiver por um fio – vou ficar pelado no meio do convés e aproveitar a agitação das ondas para morrer dançando a macarena.
6 comentários:
dan, adorei seu blog e todas asa poesias, como sempre são lindas! mas imaginar vc pelado dançado macarena...hahahaha...muito louco...hahaha...eu jah agiria diferente estaria linda de ROSA dançando o quebra nozes...hahaha, jah o fernando estaria tocando violão provavelmente alguma musica dos velhas...hahaha...mas o mais importante é que pular do barco antes da onda final...NUNCA! te adoro amigo e parabens fica com deus bjs e sortes.
Mais um texto muito bom. Por várias vezes acabamos nos colocando na borda do barco, quase pulando fora, por nossas atitudes.
Algumas pessoas saltamos do barco, mesmo estando vivos,isso acontece quando deixamos de sonhar, de procurar ser feliz. Temos que nos manter no leme, vivendo cada instante intensamente, seja ele de alegria ou de tristeza, sempre lembrando que tudo é passageiro.
Agora, você dançando macarena ia ser demais!!!!!!! hahaha
Nhaaa pq tds aki são perfeitos
naum da pra escolhe o melhor!
so seii ki o melhor é vc daniel por faze
esses troço(esquecii o nome)
ASUHUEHUHEUHUEAHSU
"você dançando macarena ia ser demais!!!!!!! "
BOA
UHSAUHEUEHUEHUHU
Ameiii tds viO
hehehe Parabens*~
Apesar do lado serio vc consegue dar um toque pessoal nela...
Obrigado... por me presentear com essa bela cronica...
Opa e na Macarena eu vou ta lá hein... ( unica dança q aprendi na vida) hauhau...
♥
Como jah dizia um conhecido meu: "torna-te responsável por aqui que te cativas!".
Ajudar alguém é ser responsável por ele, e ,portanto, exige muita dedicação, amor e afins.
Como Freud jah explicava, infelizmente há pessoas que deixam suas pulsações de morte aflorarem (tanatos) fazendo com que elas pulem do barco,(adorei a analogia)mas eu, no meu âmago, sinto que essas pessoas não querem pular por se destruirem.Posso ser ingênua, mas o fato de não suportarem o peso da tempestade que pega um capitão (que eh claro, não eh o Jack, pois ele nunca pularia...)nos dias de tristeza, seja por estar longe de casa, seja por amar a sereia...^^ acaba num pulo aos tubarões.
no final da vida, depois de todas as tempestades, as dificuldade, não sei se a música seria a mais propícia, mas com certeza, engajaria o mais importante, a felicidade de poder cantar: Baila tu corpo alegria macarena...
Oi,maninho...depois d fazer altos comentários chatos e você com certeza querer me esganar,porque deveria quem seria eu pra fazer tanta crítica,taí amei esse texto...você tem grande futuro,maninho,sempre te disse, ainda vou ouvir falar muito de você...beijos.
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