Mais um carnaval se aproxima e como todos os anos eu começo a ficar mal humorado. Muito me agradam as legítimas manifestações culturais mais presentes nessa época, como o Frevo e o Maracatu, também merecem destaque as festas dos bois amazonenses. O que realmente me irrita é esse carnaval fabricado das escolas de samba, dos trios elétricos e das micaretas: nada mais superficial!
Eu não vejo a menor graça em assistir uma agremiação desfilando em um sambódromo por mais de 1 hora, são muito melhores aqueles pequenos blocos que saem nas ruas fazendo uma bagunça irreverente com o intuito de deixar no esquecimento – ainda que por alguns instantes – os chatos problemas do dia-a-dia. E as atuais músicas das escolas de samba? Parece que perderam o compasso dos tempos dourados; as batidas e ritmos são sempre os mesmos e se colocarmos a letra de um samba enredo na melodia do outro se notará que muito pouco (ou quase nada) muda.
Apesar disso, ainda há quem goste de ver a “Mangueira entrando” na avenida. Eu sei que o trocadilho é maldoso, mas tem razão de ser. O que aconteceu com o carnaval para que se chegasse ao ponto de muitas pessoas terem raiva desta data? A resposta é muito simples: o carnaval foi prostituído! Pode parecer muito forte essa afirmação, mas é a mais pura verdade. O carnaval (esse fabricado) gera milhões em receitas e a idéia que se vende nessa época é que para ser feliz o sujeito precisa encher a cara de cerveja até cair e transar feito um coelho. Tudo é uma completa loucura, uma confusão, um verdadeiro samba do crioulo doido.
Não existe nenhuma outra data do ano que me faça querer tanto ir para um lugar isolado como o carnaval. Pra todo lado que eu olho vejo o comércio que é feito nesse período, principalmente para o público masculino, através dos corpos seminus de esculturais modelos (aliás, isso é uma prática adotada o ano inteiro pelas cervejarias – quem bebe cerveja faz isso porque gosta e não por causa do traseiro da Juliana Paes). É claro que agrada aos olhos ver tanta mulher bonita, mas a melhor cerveja ainda é feita em Petrópolis-RJ desde 1853 e eles não usam essa tática.
Pra quem não gosta desta data o negócio mesmo é fugir para algum lugar bem sossegado e livre de aborrecimentos, mas para pessoas como eu (sem um tostão no bolso) o melhor a se fazer é fechar as janelas, desligar a tv, ler um livro e escutar o bom e velho rock’n roll.
Eu não vejo a menor graça em assistir uma agremiação desfilando em um sambódromo por mais de 1 hora, são muito melhores aqueles pequenos blocos que saem nas ruas fazendo uma bagunça irreverente com o intuito de deixar no esquecimento – ainda que por alguns instantes – os chatos problemas do dia-a-dia. E as atuais músicas das escolas de samba? Parece que perderam o compasso dos tempos dourados; as batidas e ritmos são sempre os mesmos e se colocarmos a letra de um samba enredo na melodia do outro se notará que muito pouco (ou quase nada) muda.
Apesar disso, ainda há quem goste de ver a “Mangueira entrando” na avenida. Eu sei que o trocadilho é maldoso, mas tem razão de ser. O que aconteceu com o carnaval para que se chegasse ao ponto de muitas pessoas terem raiva desta data? A resposta é muito simples: o carnaval foi prostituído! Pode parecer muito forte essa afirmação, mas é a mais pura verdade. O carnaval (esse fabricado) gera milhões em receitas e a idéia que se vende nessa época é que para ser feliz o sujeito precisa encher a cara de cerveja até cair e transar feito um coelho. Tudo é uma completa loucura, uma confusão, um verdadeiro samba do crioulo doido.
Não existe nenhuma outra data do ano que me faça querer tanto ir para um lugar isolado como o carnaval. Pra todo lado que eu olho vejo o comércio que é feito nesse período, principalmente para o público masculino, através dos corpos seminus de esculturais modelos (aliás, isso é uma prática adotada o ano inteiro pelas cervejarias – quem bebe cerveja faz isso porque gosta e não por causa do traseiro da Juliana Paes). É claro que agrada aos olhos ver tanta mulher bonita, mas a melhor cerveja ainda é feita em Petrópolis-RJ desde 1853 e eles não usam essa tática.
Pra quem não gosta desta data o negócio mesmo é fugir para algum lugar bem sossegado e livre de aborrecimentos, mas para pessoas como eu (sem um tostão no bolso) o melhor a se fazer é fechar as janelas, desligar a tv, ler um livro e escutar o bom e velho rock’n roll.
8 comentários:
ah mas olha o lado bom, São Paulo está Maravilhosa, sem ninguem na rua!
é o meu sonho, são paulo vazia
só pra mim...
Todo carnaval tem seu fim
Eu quero ir pra Sampa... =/
São Paulo está "menos cheia", eu diria, mas dá pra fazer programas legais como visitar o museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca enquanto as pessoas se acotovelam no sambódromo e outras tantas vão para as praias.
Pane de blogger.com, não atribuiu meu nome...rs
Para não ter mais problema assino no comentário...
Luciene
Agora me responda um coisa: alguém ainda se lembra o que realmente significa essa época do ano?
Pra ser sincera, nem eu me lembro mais.
Enfim, o negócio é cada um fazer o que gosta. Eu particularmente estou vazando pro sítio da minha mãe e só volto quando essa parafernalha acabar
:D
http://opniaoinutil.blogspot.com/
Estou contigo e não abro, meu amigo!
Depois que me descobri na total falência, o jeito é colocar o travesseiro nas orelhas e dormir até a quinta-feira.
Bj
http://muitacoisaprapoucacoisa.blogspot.com
Quer ir a um lugar isolado longe disso tudo?Então somos dois amigo...rs.Mas como vc, não tenho "bufunfa" para tal,então ficarei de boas aqui em casa lendo um livrinho,curtindo uma boa música...essas coisas mais tranquilas,já que até a televisão fica uma chatice nessa época do ano.Abração!
"e se colocarmos a letra de um samba enredo na melodia do outro se notará que muito pouco (ou quase nada) muda."
É a mais pura verdade. Vi recentemente na TV um músico que fez um enredo sem nenhuma palavra em Português além de "samba" e "avenida", com o intuito de satirizar a situação mesmo. Resultado: a mesma coisa que a Globo exibiu durante todos esses dias.
Parabéns pelo texto!
=)
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