Ah, gotinha sem-vergonha!
Que insistes em não cair.
Agita-te em vão na calha do carro
e nem o vento te derruba daí.
Ah! Gotinha sem-vergonha...
Que segue em carona no meu transporte.
Nem te incomodas em andar de graça,
mesmo que seja a perigo de morte.
Ah... Mas que gotinha mais sem-vergonha!
Tão irritante e insistente como fora Dona Maria Antonieta,
e segura no vai e vem das sinuosas curvas
da velha Via Anchieta.
Ah! Gotinha sem-vergonha
que pulaste dentro do carro quando abri a janela,
caíste no meu olho de forma ligeira
a escorrer pelo meu rosto como se lágrima foste.
Ah, gotinha sem-vergonha!
Tu me fizeste dar uma gostosa risada...
5 comentários:
Uma graça de poema...bem original, e com uma dose de humor.Bacana!=]
Esse poema lembro minha infância. Eu ficava debaixo do chuveiro depois que minha mae desligava ele e ficava mandando aquelas gotinhas cairem e quando caia eu tentava pegar elas com a boca e quando não caia eu ficava brava. kkkkkk
http://opniaoinutil.blogspot.com/
ahh gotinha sem vergonha...
Adoro!
A gotinha sem vergonha apareceu
seu admirador é quem assim definiu
Quem somos nós, quem sou eu
Mas o que vale, é quem leu sorriu
Parabéns cara, d+
Obrigado, Valmir!
Adorei a resposta em verso. Muito criativa.
Um abraço.
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