sábado, 14 de fevereiro de 2009

Gotinha Sem-Vergonha

Ah, gotinha sem-vergonha!
Que insistes em não cair.
Agita-te em vão na calha do carro
e nem o vento te derruba daí.

Ah! Gotinha sem-vergonha...
Que segue em carona no meu transporte.
Nem te incomodas em andar de graça,
mesmo que seja a perigo de morte.

Ah... Mas que gotinha mais sem-vergonha!
Tão irritante e insistente como fora Dona Maria Antonieta,
e segura no vai e vem das sinuosas curvas
da velha Via Anchieta.

Ah! Gotinha sem-vergonha
que pulaste dentro do carro quando abri a janela,
caíste no meu olho de forma ligeira
a escorrer pelo meu rosto como se lágrima foste.

Ah, gotinha sem-vergonha!
Tu me fizeste dar uma gostosa risada...

5 comentários:

Anônimo disse...

Uma graça de poema...bem original, e com uma dose de humor.Bacana!=]

Ananda V. Sgrancio disse...

Esse poema lembro minha infância. Eu ficava debaixo do chuveiro depois que minha mae desligava ele e ficava mandando aquelas gotinhas cairem e quando caia eu tentava pegar elas com a boca e quando não caia eu ficava brava. kkkkkk



http://opniaoinutil.blogspot.com/

Nayara Oliveira disse...

ahh gotinha sem vergonha...
Adoro!

Anônimo disse...

A gotinha sem vergonha apareceu
seu admirador é quem assim definiu
Quem somos nós, quem sou eu
Mas o que vale, é quem leu sorriu


Parabéns cara, d+

Daniel disse...

Obrigado, Valmir!

Adorei a resposta em verso. Muito criativa.

Um abraço.