terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Chamado de Amor

Sim, continuo a esperar
(e nem sei por quanto tempo)
desejando os braços teus
enlaçando os braços meus,
fantasiando este momento.

Há tanto tempo fico a aguardar
que minha alma já se faz um pouco morta,
deve ser esta carência sem lugar
que me faz querer teus beijos
de perfumadas pétalas de rosas.

E aquele dia que se avizinha
nem sei mais se vai chegar,
pois perdido que estou sem teus carinhos
mais difícil ficou de te encontrar.

Gostaria de um dia ter a lembrança
de arder tão docemente em nosso amor,
sorrindo alegremente qual criança
que um dia se encontrou no teu calor.

8 comentários:

Anônimo disse...

Adorei,e me identifiquei...rs.
Bjão.

Anônimo disse...

Como sempre, um texto maravilhoso.
E, pra variar, andou lendo meu pensamento...rs

Nayara Oliveira disse...

Sempre estamos a esperar, meu amigo poeta...e por isso, escrever para não desesperar.

Daniel disse...

Disse tudo, Nayara... Disse tudo!

Anônimo disse...

Ahh!Obrigada mesmo,eu adoro poemas e tal,por isso me interessei pelo seu blog.Bjão pra ti!!

Elaine disse...

Sabe o que mais me fascina??? o dom que vc tem de escrever coisas que eu gostaria de ter escrito... Este poema é perfeito... ADOREI!!! É exatamente o meu momento...

Luara Quaresma disse...

Seus comentários complementam sempre o que eu digo, e de uma maneira intensa me preenche.
Grata.



E sobre o amor: esperar ou não. É inevitavel.

Ananda V. Sgrancio disse...

O amor nasce quando menos esperamos, com as pessoas que menos esperamos.

Felizmente.



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