Eu a vi caminhando
com esse seu jeito faceiro,
um tanto fugaz, corriqueiro,
chamando a atenção ao gingar.
Foi essa sua cor de canela
que me fez nota-la
e perceber o intrigante roçar
das roliças coxas que eu desejava.
Sua blusinha leve e marcada
a delinear seus túmidos seios,
combinavam com a saia curta e colada
que incitava os meus devaneios
Desfilou assim, tão depressa,
e nem arriscou lançar-me um olhar,
mas você é apenas mais uma dessas
entre tantas outras que eu já vi passar...
5 comentários:
Não tem como não imaginar uma bela dama cor de canela...não tem como.
Como é bom ler você.
Daniel
Seu blog foi indicado com muitos elogios pela minha querida Nay, ela tem enorme carinho e admiração por você, lendo um pouco do que você escreve, não poderia deixar de ser sua seguidora, é semre bom ler bons escritores e vc esta no caminho certo para se tornar um deles. Agradeço seu comentário a obra do Gibran é realmente interessantissima.
apareça sempre, será bem vndo.
gostei do texto
Muito obrigado pelos comentários, são eles que me estimulam a continuar escrevendo e buscando o aperfeiçoamento.
Muitos outros textos e poemas estão por vir. Continuem comentando...
Abraços a todos.
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