Lancei-me ao nosso leito ardendo de desejos, em loucura, e tu me recebeste insensível com teus beijos ainda que eu guardasse olhares de ternura.
Tentei tocar o teu corpo, mas tu estavas tão fria, distante... e ficava o teu gelo a contrastar com o meu fogo: havia duas pessoas, apenas um amante.
Inutilmente vibrava no meu peito um coração que por tantas vezes chorava: eu sofria por senti-la morta em nosso leito, eu sofria porque o nosso amor já se apagava.
Nossa, esse poema me fez lembrar duas "passagens" A primeira é a história de um livro do Alvares de Azevedo, que ele faz amor com um cadáver. (parece horrendo, mas é um romance gótico, e contado por ele é lindo.) a segunda é uma frase de uma música dos los hermanos que diz: "...e desbotou a cor de um só coração..."
2 comentários:
Nossa, esse poema me fez lembrar duas "passagens"
A primeira é a história de um livro do Alvares de Azevedo, que ele faz amor com um cadáver. (parece horrendo, mas é um romance gótico, e contado por ele é lindo.)
a segunda é uma frase de uma música dos los hermanos que diz:
"...e desbotou a cor de um só coração..."
ai ai
esses corações descolorados
Ah a música é "fingi na hora rir"
Postar um comentário