domingo, 22 de março de 2009

Quando

Quando uma lágrima
escorrer em teu rosto
e não houver ninguém
para enxugá-la,
lembra quem sempre
apaziguava o teu pranto
nas noites em que tu choravas.

Quando o frio
arrebatar o teu corpo
entre os lençóis
que um dia foram nossos,
lembra que nesta cama
imperava o meu calor
aquecendo os teus gélidos destroços.

Quando então sentires falta
do amor que te nutria
– e tu sentirás –
lembra que a minha vida
será um eterno alvorecer
e a tua um perecer,
de dia após dia...

4 comentários:

Ananda V. Sgrancio disse...

eu quero entrar no grupo de exterminio
:D

...


cara, sou fã do que vc escreve! parece que vc adivinha o que eu to passando e quando venho aqui tem algo haver escrito.


sucesso!


http://opniaoinutil.blogspot.com/

Nayara Oliveira disse...

Ahh sempre sentimos falta, sempre sentirão, pq não sabemos dar valor ao que nos é bom.

Van disse...

Dan.. que lindo..
se esse amor um dia foi vivido, foi muito bem descrito!!

Beijos!

Anônimo disse...

O que dá pra sentir quando leio esse poema,é que existe sentimento de quem escreve,e isso é fundamental.Já li alguns poemas com vocabulários difíceis,que me pareceram tão frios,sei lá...algo meio vazio.Esse que escreveu em especial,mostra o que muitos de nós pensamos,temos vontade de dizer,mas nunca(ou quase nunca) falamos.Bacana!=]