Eu caí dos braços de Maria, tão pesados eram os meus erros, e estendi-me sobre a relva torpe lamentando uma vida de exageros. Maria olhou-me em singeleza na tentativa de sustentar meu corpo vil, e laçou-me em seus braços com firmeza a salvar uma alma já senil: esboçou-me um sorriso de luz da manhã; exalou perfume de dama da noite; chorou lágrimas de cortesã; caiu-se comigo recebendo os açoites.
Desfalecida alma, falecido corpo, maltratado... Maria deitou-se comigo e absolveu os meus pecados.
4 comentários:
Bonito poema!
Não é um poema, apesa de poético, é mais um ensaio de texto. Ficou rimado, mas não era essa a intenção.
Sempre recorremos a Maria...
Estava pensando desde quando eu te conheço, não consegui me lembrar da data, mas só sei de uma coisa. com certeza não faz anos, talvez, centenas ou milhares destes.
E isso pode ser comprovado pela sua mania de escrever coisas que falam diretamente ao meu coração e alimentam minha alma quando mais preciso.
Maria é um consolo para todos os instantes de nossa vida,
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