De Aquariana regência
E beleza inominada,
A liberdade e independência
Fazem do mundo tua morada.
Como o ar que volatiliza
De incontida essência,
Tu és brisa que ameniza
Ou vendaval e impaciência?
Sei que és a elegância
Do antigo e requintado,
Mas outros vêem extravagância
Em teu bom gosto do passado.
Sei que teus olhos sedutores
Em tua face emoldurados,
Que arrebatam de amores
Corações desamparados...
... São vastidão da tua alma
Que me acomoda em teu regaço,
Inspirando a doce calma
Entre carícias e abraços.
Tal qual criança eu me rendo
E me entrego à tua doçura,
E simplesmente vou vivendo
Com minha alma quase nua,
Pois em teus lábio que se encerram
Em segredos olvidados,
Aninhei meu coração
De acalentos desejados...
Inspirado na beleza aquariana.
terça-feira, 18 de março de 2014
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
De Que Vale...
De que vale um sorriso
Se na boca morta se emoldura,
Com a frieza entre dentes bem polidos,
Alvos e tolhidos da verdade crua?
De que valem esses olhos
Se o nada eles transmitem,
Se são janelas fechadas de uma alma
Que no seu corpo não reside?
De que valem esses gestos delicados
Se o coração abrutalhado se tornou,
Se a educação é uma casca de retalhos
E o passado, os sentimentos entulhou?
De que vale viver essa vida sem vida,
Essa partida sem hora,
A saudade sem chegada?
De que vale viver uma vida esquecida,
A solidão que imola,
O futuro sem morada?
De que vale viver sem viver?
Se na boca morta se emoldura,
Com a frieza entre dentes bem polidos,
Alvos e tolhidos da verdade crua?
De que valem esses olhos
Se o nada eles transmitem,
Se são janelas fechadas de uma alma
Que no seu corpo não reside?
De que valem esses gestos delicados
Se o coração abrutalhado se tornou,
Se a educação é uma casca de retalhos
E o passado, os sentimentos entulhou?
De que vale viver essa vida sem vida,
Essa partida sem hora,
A saudade sem chegada?
De que vale viver uma vida esquecida,
A solidão que imola,
O futuro sem morada?
De que vale viver sem viver?
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